terça-feira, 19 de maio de 2009

La Bella









Anna Torv vive a personagem Olivia Dunhan.

Uma agente do FBI.






Bom, há umas semanas atrás, comecei a assistir uma série chamada Fringe. Mas logo na primeira cena descobri que realmente deveria ser interessante. Isso se deve, ao fato de haver uma atriz que me chamou muita atenção. Eu, há muito tempo não via uma beleza igual à dela. Comecei a assistir mais pela atuação dela, mas com o decorrer dos episódios, percebi que a série é boa. Bom elenco, usando de muita tecnologia desvenda crimes surpreendentes num enredo cheio de suspende e dúvidas. A série é boa, mas ela é muito melhor.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Até quando?

Mas Deus lhe disse: ''Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?''
Lucas 12; 20


Às vezes ainda alguns fatos me surpreendem. O homem se julga tão elovuído, tão “século 21” e fatos tão medievais acontecem o tempo todo, em todo o mundo. Vi nos noticiários, um navio que saiu carregado de um material não divulgado do Brasil que no meio do seu percurso foi “atacado por navios piratas”. Confesso que ainda não digeri completamente a ideia. Agora a gripe suína que ontem não existia, mas na madrugada de hoje já estava no mundo todo. Fenômeno estranho inexplicável ou se preferir, milagre. O homem com todo seu aparato moderno e sua pesquisa descobriu o comprimento de Planck, e até quase como “criar” o Big Bang, entre inúmeros avanços. Mas quando vai descobrir a paz no seu coração? Como vai inventar tempo para se relacionar de verdade com os outros da sua espécie? Confesso que os nativos que habitavam por essas bandas sabiam ser mais felizes e menos preocupados de como se ganhar alguma guerra idiota planejada por alguns burgueses da Trilateral. Só quando o homem desvendar o menor dos mistérios, descobrir todos os elementos da natureza, provar que Deus não existe, destruir todo o planeta e queimar todos os alimentos, talvez ele verá que perdeu a vida toda procurando por algo que já existia e estava dentro dele, sempre, mas nunca parou pra perceber. A felicidade. Não essa que vemos hoje. Aonde você para ser feliz não pode ver, ouvir e tem que ser uma marionete nas mãos do outro. Quando vamos descobrir uma maneira de inventar o bom senso?







sexta-feira, 1 de maio de 2009

Os ventos da mudança começam a soprar

Aquela sala vazia ficava ainda mais vazia quando ela entrava. Tão silenciosa que eu podia escutar sua respiração. Será que ela vai entrar? Já abriu a porta. Poderíamos ter mudado isso. Poderíamos ter evitado que chegasse a esse ponto. Poderíamos mesmo?

Não. Não. Ela abrindo essa porta agora me fez ver que tudo o que fizemos nesses anos, caminhamos exatamente para isso. Treinamos nossas vidas pra nos machucar. “Humpf”! Engraçado. Isso era o que sabíamos fazer de melhor, discutir, brigar. Passamos tanto tempo da vida em provar quem tinha a maldita razão, e ambos errados. Todos estão errados, estamos errados. Esse pé que entra nessa sala. Meu Deus! Lembro-me de ter prometido caminhar ao lado desses pés sempre. Tantos sonhos. Eu não tenho sonhado muito, eu não durmo mais. Essas pernas que vão adentrando nessa casa. Não posso esquecer daquele dia... É isso. Sempre foi isso. Não queríamos um ao outro, não sei o que ela queria. Tudo tem mudando tanto. Quando foi que conversamos pela última vez mesmo? Entrou! Finalmente. Um silêncio ensurdecedor paira nessa sala, como ela. Ela quebra o silêncio querendo saber se eu iria jantar. Não me posso por à mesa com você. Eu não te conheço. Não sei mais quem é você. E só o que eu vejo são as suas costas pra mim se retirando da sala. Até quando? Ela se foi novamente. Mas a sala continua vazia. Agora um pouco menos. Mas não posso mais ouvir sua respiração.