sexta-feira, 18 de dezembro de 2009




Foi “comemorado” a alguns dias o aniversário da morte de Clarice Lispector. Bom, eu sinceramente acho estranho comemorar a morte de alguém. Confesso que não conheço muito sobre a homenageada, mas sei que sempre me lembro de alguém quando vejo esse nome Clarice Lispector. Tirando algumas poucas frases e versos, sou um total leigo sobre suas artes. Mas sei também que toda mulher inteligente gosta de Clarice. Pelo que descobri, ela é o grito da mulher reprimida, o pensamento feminino de quando não haviam corajosas para fazê-lo. E uma mulher de verdade se inspira nela. Nos esbarramos por aí com algum cigarro, Clarice. Obrigado por esse pensamento abaixo. Talvez nunca conseguiria dizer com tanta sabedoria e profundidade o que você disse.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda.”

Clarice Lispector.